Aniversário de Jack London
12 DE janeiro DE 2015Ao longo da vida, trabalhou em diversos empregos como trabalhador braçal. Foi operário em fábrica de enlatados e, anos depois, numa manufatura de juta. Foi também pescador na costa do Japão e serviu como mão de obra para usina de força para bondes. O escritor também participou da “corrida do ouro” no Canadá, que se tornaria cenário de suas primeiras histórias de sucesso.
Após todas estas experiências de vida, London estreou na literatura em 1902 com A filha de Neves. O escritor conheceu a fama e a decadência, sendo considerado um dos mais bem pagos do seu tempo. Mais tarde, mergulhou no álcool e perdeu todo o seu dinheiro.
London foi também jornalista, destacado militante socialista nos Estados Unidos no começo do século XX e defensor ardoroso de mudanças na sociedade. Em 1902, foi a Londres, então principal metrópole do capitalismo mundial, para ver como viviam os desempregados, doentes, idosos e pobres em geral.
Conheça as obras do autor na BSP e BVL:
Caninos brancos (disponível também em Braille)
Este livro conta a história de Caninos brancos, o cão-lobo de Wild, que abandona a solidão gelada do extremo norte canadense para conhecer a civilização.
Lobo do mar
Resgatado pela escuna Ghost, o náufrago Humphrey van Weyden logo descobre que seu pesadelo estava apenas começando: o capitão por quem foi salvo, Wolf Larsen, em vez de deixá-lo no porto mais próximo o obriga a integrar a tripulação de seu navio.
O povo do abismo
O autor foi viver entre eles na região da Londres onde a pobreza se concentrava. É esse relato deu origem a O povo do abismo, um retrato sem retoques da injustiça social e da miséria no centro do império mais poderoso da época.
O chamado da floresta
Este romance narra as aventuras de Buck, o privilegiado cão doméstico de uma família californiana. Em meio à febre do ouro, Buck é roubado de seu ambiente e contrabandeado para o Alasca.
A praga escarlate
Uma doença misteriosa acaba com a civilização no início do século XXI e deixa poucos sobreviventes. É esse o enredo que Jack London criou em 1912, quase que inaugurando o hoje tão popular gênero catástrofe na ficção científica norte-americana.